Tipos de aparelhos Auditivos

Existem vários modelos de aparelhos auditivos, cada um designado a um perfil audiológico. A Aura Aparelhos Auditivos tem diversas opções para o usuário, para seu total conforto e adaptação. São eles:

- BTE (Behind the Ear- Atrás da Orelha): É o aparelho situado atrás da orelha, conectado ao conduto através de um molde transparente, situado no pavilhão auditivo. Indicado para todos os usuários, desde os que apresentam perdas leves até profundas.

- ITE (In the Ear- Dentro da Orelha): Este modelo localiza- se no interior da orelha, porém estende- se parcialmente para o exterior da mesma.

- ITC (In the Canal- Dentro do Canal): Este modelo fica localizado no interior do pavilhão auditivo. Pelo tamanho que apresenta, não é recomendado para aparelhos mais potentes, devido ao espaço reduzido para a montagem de suas peças.

- CIC (Completely In the Canal- Completamente Dentro do Canal): É o modelo que fica localizado mais profundamente no canal auditivo. É tão profundo que precisa ser retirado com o auxílio de um puxador que é incorporado ao aparelho, no momento de sua fabricação. Tem maiores restrições em relação à versatilidade de adaptação, devido ao restrito espaço para montagem.

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Como se Proteger para Chegar Saudável a Terceira Idade?

No mundo moderno, fazer exercícios físicos é prática comum que atrai cada vez mais adeptos. Muitas pessoas, no entanto, esquecem de adquirir outros bons hábitos para garantir sua saúde física e mental. No caso da audição, eles podem fazer a diferença quando chega a maturidade.
A partir dos 50 anos, a audição tende a diminuir, assim como a visão; mas isso varia de pessoa para pessoa. Muitas vezes, depende do tipo de vida que se leva. A surdez na terceira idade, conhecida como presbiacusia, é irreversível, é parte do processo de envelhecimento natural do corpo, mas pode ser atenuada ou adiada em alguns anos, se forem tomadas certas precauções ao longo da vida. Existem pessoas que apresentam sinais de perda auditiva já aos 50 anos, outras só após os 70 anos e tem ainda aquelas que nunca sofrem dessa deficiência. Por isso, desde cedo, alguns cuidados são fundamentais: não frequentar lugares muito barulhentos (como boates) com frequência; não ouvir música muito alta com fones de ouvido; prestar atenção ao volume do rádio e da TV dentro de casa; e evitar, dentro do possível, profissões onde o trabalhador está exposto a barulhos diariamente. Doenças como hipertensão arterial, diabetes e problemas circulatórios - além do fator genético -, também podem afetar os ouvidos. "Em casos de presbiacusia, a melhor opção para a recuperação da audição ainda é o uso de aparelho auditivo, que deve ser indicado por especialistas depois do exame de audiometria. Esse exame, feito por fonoaudiólogos, é que vai mostrar o tipo e grau de surdez do paciente e, essas informações são importantes para complementar a indicação do aparelho auditivo em cada caso", explica Monique, fonoaudióloga da Aura Aparelhos Auditivos.
A surdez é um sério fator de limitação do idoso. Pode causar problemas emocionais, retraimento social, isolamento e depressão. Mesmo assim, numa época em que a vaidade é muito valorizada, chama atenção a resistência de muitos em usar um aparelho auditivo, apesar dos bons resultados para a audição. Por isso, o incentivo da família é fundamental. "Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil, por causa da resistência que as pessoas têm em admitir a surdez. Mas, trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. A falha na audição é corrigida se for tratada corretamente. O uso diário do aparelho e o apoio da família são essenciais para que o idoso resgate sua autoestima e qualidade de vida".

Como Funciona a Sua Audição?

A orelha (antigamente denominada ouvido) é o órgão responsável pela audição e também pelo equilíbrio. Ela é dividida em três partes: orelha externa, orelha média e orelha interna. A orelha externa é composta pelo pavilhão auricular (ou orelha) e pelo conduto auditivo externo. As vibrações do ar (sons) são captadas pelo pavilhão auricular, penetram no conduto auditivo e são levadas à orelha média, fazendo vibrar a membrana timpânica. A orelha média é composta pela membrana timpânica e por uma cadeia de três ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo. A vibração da membrana timpânica se transfere por meio de contato para a cadeia de ossículos, e essa vibração é transferida para a orelha interna. A orelha interna é composta pela cóclea e pelo labirinto. A informação enviada pela orelha média atua sobre as células ciliadas da cóclea (milhares de pequenos filamentos) que transformarão os sinais mecânicos recebidos em impulsos elétricos. Esses impulsos são conduzidos ao cérebro através do nervo auditivo onde serão analisados e interpretados. Se neste percurso houver alguma “alteração”, o indivíduo terá uma sensação auditiva diferenciada. Neste caso, deve-se verificar o que está causando esta alteração, pois a perda auditiva é ocasionada por alguma alteração no percurso percorrido pelo som do momento que ele é captado pelo pavilhão auricular até a sua chegada no cérebro.

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